Deus tem me incomodado com esta história das refeições familiares. Vi que Jesus também gostava deste encontros à mesa.
A estes também, depois de ter padecido, (Jesus) se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus. E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes. Atos 1:3-4
Veja que a instrução mais valiosa da história, a saber, que aguardassem a vinda do Espírito Santo, que permitiria que todo o projeto de Jesus se perpetuasse e chegasse a nós hoje, foi dado num bate papo à mesa. Poderia ser numa igreja, num culto, sinagoga, numa vigília de oração, mas foi à mesa com amigos.
Veja outra passagem:
E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando ele o pão, abençoou-o e, tendo-o partido, lhes deu; então, se lhes abriram os olhos, e o reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles. E disseram um ao outro: Porventura, não nos ardia o coração, quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras? Lucas 24:30-32
Esse dois discípulos estavam indo pra casa depois da morte de Jesus. No caminho Jesus aparece e faz um lindo sermão navegando por todo o Velho Testamento nas passagens que falava sobre Ele, o Messias. Mas os discípulos não o reconheceram pela aparência física, nem pela teologia, nem pelo estilo ou cacoetes de pregador, nem pela mensagem, mas o reconheceram por um gesto à mesa. Isso significa que Jesus valorizava estes momentos. E se Ele investia nisso, melhor a gente não vacilar.