segunda-feira, 20 de junho de 2011

Volta logo




Baseado em Lucas 15:11-24

Esta é uma história comum. De uma família comum. De filhos ingratos e insensatos, de um pai amoroso que sempre perdoa e recebe. Poderia ser a minha ou a sua história. Na verdade esta é a história de todos nós. Como filhos de Deus nos mostramos ingratos e insensatos, mas Deus, o Pai, sempre nos recebe afetuosamente, e Ele parece estar sempre atento, olhando ao longe para saber se já estamos voltando pra casa.
Todos somos pródigos, porque deixar a casa do Pai e ir para uma terra distante é muito mais do que um acontecimento histórico limitado a tempo e espaço. É decidir se afastar dos braços protetores do Pai, da mesa farta da casa do Pai. É abrir mão da filiação e exigir seus direitos, afinal “Eu mereço ser feliz....quero minha herança... vou viver minha vida.”
E ir. Ir para longe, não importa onde. Ir para onde você está.
Na história que Jesus conta, não há despedidas, mas se o filho pródigo deixasse um bilhete, ele seria mais ou menos assim: “Fui”.

Você talvez esteja numa terra distante e nem se deu conta disso ainda. Não se lembra de um fato específico que marcou sua saída da cada do Pai. Simplesmente porque esta saída tenha sido aos poucos. Uma ausência aqui, uma fuga ali, uma farra acolá. Sua ida para uma terra distante não foi para magoar ninguém. Foi uma aventura apenas. Sua intenção era a das melhores: se realizar, ser feliz, ser amado, respeitado, reconhecido. Mas você se esqueceu do seu Pai. Que sente, que ama, que quer apenas relacionar-se com você, como filho amado.

E quando você foi o coração do Pai se partiu. A saudade invadiu Seu ser. Ele já nem agüenta mais. A longa noite lhe é cruel porque Ele se lembra de você, seu filho amado. Mais que um lugar vago na mesa na casa do Pai, há um lugar no coração do Pai, que só você pode preencher. A tristeza do Pai só é suprimida com sua volta. Não há consolo para a angústia do Pai se não o seu retorno. Ele quer perdoar sua ausência, sua insensatez, sua ingratidão. O Pai, nunca prende ninguém em casa, esta estada tem que ser voluntária, a casa do Pai não é um cárcere, mas um lar.

Terra de ninguém

E como saber em qual terra você está? Olha, a terra distante é o mundo onde não se respeita o que em sua casa é considerado sagrado. Num país distante não se respeitam os valores, os princípios e as práticas de sua própria terra. A terra distante é um deserto, longe de casa só há solidão. Se os sentimento que te assaltam são semelhantes a: raiva, ressentimento, ciúme, desejo de vingança, luxúria, ganância, rivalidades, medo, insegurança, ânsias na alma, falta de paz, então você está sofrendo a síndrome da ausência da casa do Pai. Mas é justamente na terra distante que nossa sorte começa a mudar. É lá na profundeza de nossa desgraça, no isolamento total, na completa solidão que descobrimos, de repente, quão grande estupidez fizemos ao abandonar a casa do Pai.

Já pra casa!

Quem sabe você tenha perdido, dinheiro, amigos, família, reputação, o amor próprio, a alegria interior ou a paz, ou até tenha perdido tudo isso. Não importa, o Pai está pronto a restituir. Hoje como pródigo você pode “cair em si” e decidir voltar pra casa. Sem medo do caminho, dos amigos, dos amantes, dos cúmplices, da sociedade, da igreja, da religião, da tradição.
Volta pra casa filho, volta pra casa filha.
Esta é a oportunidade que Deus separou pra você voltar. Hoje é o dia de seu reencontro com seu querido Pai. É um tempo de recomeço, de vida nova, de esperança no futuro, na segurança dos braços do Pai. Faça o que talvez você não tenha feito há muito tempo: chame Deus de Pai.
Mesmo ao longe Ele te vê. E de tanta saudade corre até você, te abraça e te recebe. Te perdoa e restitui o anel da filiação, as sandálias da liberdade e roupas novas para a festa . Sim, agora você tem novamente um Pai pra chamar de seu, e já não é mais escravo dos seus desejos.

Pela fé posso ouvir o barulho dos instrumentos.

A festa começou, a festa preparada pra você, por que estava morto e voltou a vida, estava perdido e foi achado. 

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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Deus, o dinheiro, a economia e os negócios


Algum curioso leu a Bíblia com olhar atento e encontrou mais citações sobre dinheiro do que fé e salvação, por exemplo. Esta ênfase bíblica não é por acaso. O assunto é vital nas relações humanas e a causa de muitos problemas. Em Eclesiastes 10:19 encontramos: “...por tudo o dinheiro responde.”
Na Bíblia vemos Neemias indo além da reconstrução dos muros de sua cidade. O “PAC” deste governante é completo e além da construção civil ele intervém e promove as reformas: econômica, agrária, política, administrativa, tributária, social e legislativa.
 O assunto dinheiro, economia, e negócios também está presente em muitas parábolas e ensinos de Jesus: o semeador, o joio, os lavradores maus, o rico e Lázaro, a ovelha perdida, o filho pródigo, a dracma perdida, os talentos, entre tantas outras passagens.

princípios fundamentais do Reino de Deus

Penso que nossa relação com o dinheiro é apenas mais uma ferramenta de Deus para sondar nosso coração. Percebo muito mais interesse nas escrituras em nos formar em bons mordomos daquilo que Deus nos dá, e no exercício do contentamento, do que na ênfase da prosperidade que temos observado em alguns apriscos. Jesus não prosperou financeiramente a viúva que, o que tudo indica, continuou pobre. Mas enalteceu sua decisão de ofertar tudo o que tinha. Integridade, honestidade e liberalidade também são valores percebidos quando tratamos destes assuntos. Dai a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus. Na prática observamos o seguinte adágio: o que é meu, é meu. O que é seu, metade de cada um.

voto de pobreza x prosperidade

O voto de pobreza hoje está fora de moda. Talvez restrito a poucos grupos religiosos. A bola da vez é a prosperidade. Uma tremenda jogada de marketing para lotar as igrejas. O equilíbrio é trabalhar como se tudo dependesse de nós, e confiar na provisão como se tudo dependesse de Deus. A Bíblia é a revelação plena do plano de Deus para a humanidade. E este plano é perfeito. Mas a Bíblia é insuficiente para solucionar as questões do coração endurecido de um mundo egoísta. Sem quebrantamento, arrependimento e mudança de estilo de vida, a desigualdade econômica tende a crescer.

ou um ou outro

O amor ao dinheiro é idolatria, e Deus abomina os ídolos. Ídolo é o que prende sua atenção, exige seus recursos, suas habilidades e seu tempo, o que captura suas emoções. O dinheiro se torna um deus quando sua vida gira em torno dele. E neste ponto Deus é muito ciumento e exige exclusividade. Ou confiamos em Deus o no dinheiro.
Hoje é o dia de recomeço. Dia de acerto. Não há nenhum assunto que não seja do interesse de Deus.

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