Algum curioso leu a Bíblia com olhar atento e encontrou mais citações sobre dinheiro do que fé e salvação, por exemplo. Esta ênfase bíblica não é por acaso. O assunto é vital nas relações humanas e a causa de muitos problemas. Em Eclesiastes 10:19 encontramos: “...por tudo o dinheiro responde.”
Na Bíblia vemos Neemias indo além da reconstrução dos muros de sua cidade. O “PAC” deste governante é completo e além da construção civil ele intervém e promove as reformas: econômica, agrária, política, administrativa, tributária, social e legislativa.
O assunto dinheiro, economia, e negócios também está presente em muitas parábolas e ensinos de Jesus: o semeador, o joio, os lavradores maus, o rico e Lázaro, a ovelha perdida, o filho pródigo, a dracma perdida, os talentos, entre tantas outras passagens.
princípios fundamentais do Reino de Deus
Penso que nossa relação com o dinheiro é apenas mais uma ferramenta de Deus para sondar nosso coração. Percebo muito mais interesse nas escrituras em nos formar em bons mordomos daquilo que Deus nos dá, e no exercício do contentamento, do que na ênfase da prosperidade que temos observado em alguns apriscos. Jesus não prosperou financeiramente a viúva que, o que tudo indica, continuou pobre. Mas enalteceu sua decisão de ofertar tudo o que tinha. Integridade, honestidade e liberalidade também são valores percebidos quando tratamos destes assuntos. Dai a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus. Na prática observamos o seguinte adágio: o que é meu, é meu. O que é seu, metade de cada um.
voto de pobreza x prosperidade
O voto de pobreza hoje está fora de moda. Talvez restrito a poucos grupos religiosos. A bola da vez é a prosperidade. Uma tremenda jogada de marketing para lotar as igrejas. O equilíbrio é trabalhar como se tudo dependesse de nós, e confiar na provisão como se tudo dependesse de Deus. A Bíblia é a revelação plena do plano de Deus para a humanidade. E este plano é perfeito. Mas a Bíblia é insuficiente para solucionar as questões do coração endurecido de um mundo egoísta. Sem quebrantamento, arrependimento e mudança de estilo de vida, a desigualdade econômica tende a crescer.
ou um ou outro
O amor ao dinheiro é idolatria, e Deus abomina os ídolos. Ídolo é o que prende sua atenção, exige seus recursos, suas habilidades e seu tempo, o que captura suas emoções. O dinheiro se torna um deus quando sua vida gira em torno dele. E neste ponto Deus é muito ciumento e exige exclusividade. Ou confiamos em Deus o no dinheiro.
Hoje é o dia de recomeço. Dia de acerto. Não há nenhum assunto que não seja do interesse de Deus.
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