a virada

Tenho pedido a Deus dois dons. Um já há algum tempo. Quero ser um contador de histórias, um evangelista, um pregador da salvação em Jesus Cristo. Outro dom que tenho buscado é o de cura. Quero interferir na história das pessoas curando mágoas do coração e doenças físicas. Não tenho nenhum dos dois, mas continuo buscando, afinal eu sou novo. Treino lá em casa, e quando uma menina espirra, eu repreendo a enfermidade. De resfriado a câncer, quero ser útil curando enfermos.

Já o dom de evangelismo, bem, este eu também treino. Tive ótima oportunidade no último dia do ano passado. Um grupo de irmãos -  esses sim vocacionados para o evangelismo -  foi para as areias da Praia da Costa compartilhar a melhor VIRADA da história. Eu estava junto, agarrado, desejoso por receber o dom nem que por osmose. Alguns distribuíram copinhos de água para quem estava no calçadão aproveitando para explicar que daquela água voltariam a ter sede, mas se bebesse de Jesus, a água da vida, nunca mais teriam sede. Eu criei fitilhos a la Bonfim com as cores da VIRADA (amarelo, preto, vermelho, branco, verde) e presenteava aos interessados e curiosos. Cada cor, um significado. Participei com minhas filhas, Isabella e Monique, e quando abordávamos alguém, explicávamos o plano de salvação. Elas vibraram, recitavam os versículos chaves e até pintaram as unhas com as cores. Foi maravilhoso e deu muitos frutos.

Cristo não me enviou a batizar, mas a pregar o Evangelho; e até minha pregação parece pobre, pois não recheio meus sermões com palavras profundas e idéias de grande efeito, por medo de diluir o poder grandioso que há na mensagem simples da cruz de Cristo. I Co 1:17