Nasceu, mas não nas melhores condições de higiene. Qualquer órgão de defesa ao consumidor, de direitos humanos, conselho de medicina ou de saúde pública, interditaria o local onde aconteceu o parto. Apesar das condições precárias, o menino tinha família. Pai e mãe cuidadosos, apesar de inexperientes. Era o primeiro filho do casal. Ela jovem, assustada e quase mãe solteira. Por pouco o pai da criança a abandona. Ele assumiu a paternidade sem precisar de teste de DNA. Corajoso, desafiou o costume local de abandonar a moça em determinados casos, foi pai presente, inclusive na hora do parto caseiro.
Jesus nasceu. Não tinha plano de saúde, casa própria, mas tinha família. Tinha o cuidado da mãe que o envolveu em panos e o colocou no local mais aconchegante possível, não numa lixeira. Tinha a hombridade do pai, cidadão que cumpria os deveres sociais perante a comunidade (participava do senso de Augusto) ao mesmo tempo era sensível à voz de seu Deus (batizou o menino, aproveitando uma dica de um anjo do Senhor: Jesus).
A mãe olha o bebezinho. É seu filho, mas também o Salvador do mundo, que responsabilidade. O menino tinha que dar certo, e deu. Ela devia chamá-lo por algum diminutivo carinhoso. _ Jezinho, vai escovar os dentes. Mas quando ele aprontava alguma dizia nome completo e composto: _Jesus Cristo de Narazé! Já o pai ensinou uma profissão honrosa e rústica, carpintaria. Ofício que mais tarde seria útil, pois pau que nasce torto, Jesus aplaina.
Sem escola particular, dicas da Super Nany da tv a cabo ou cursos de treinamento para criar o menino à maneira de Yavéh, os pais de Jesus usaram a intuição e o que conheciam sobre Deus para educá-lo. O investimento deu certo. Aos doze anos ele já era um sucesso nos desafios bíblicos, não um campeão de vídeo games.
Se você quer mudar o mundo, faça como Jesus, comece em casa.
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