domingo, 8 de maio de 2011

vagas para diakonos



 
Precisa-se mais de “diakonos”, do que de “doulos” . E eu explico. No original grego o termo “diakono” é aquele que serve, que se realiza ao servir, também aponta para um serviço voluntário, diferente de “doulos”, termo semelhante, mas usado para escravo ou aquele que serve, mas por obrigação. O mercado precisa ser habitado por “diakonos”, gente que tem a habilidade - inata ou adiquirida - de se realizar profissionalmente ao servir a comunidade. O “diákono”  é aquele que tem sede por servir, por atender bem, por realizar suas atividade com presteza e agilidade, diferente do “doulos” que está interessado apenas no salário que recebe no fim do mês. É claro que não faço apologia ao trabalho não remunerado, me refiro mesmo à relação tradicional dentro de todos os preceitos trabalhistas, de remuneração justa e consciente.

“Diákonos” também vem de outra expressão composta que significa “fazer a poeira subir”. A imagem é de alguém que está se movendo tão rapidamente para cumprir suas obrigações que, ao passar, seus pés fazem a poeira levantar. É fácil perceber quando somos atendidos por “diákonos”. Existe uma magia sutil nos acontecimentos. É algo que se tenta explicar nos treinamentos com dificuldade, por que geralmente a ênfase é o procedimento, a técnica e não o resultado. “Diákonos” querem clientes satisfeitos, “doulos” cumprem regras. No primeiro há graça, no segundo, lei. É diferente.

O resultado é que geralmente somos mal atendidos no Brasil. Nossos anúncios abrem  vagas para “doulos” e não para “diáconos”. O Management Jesus Cristo, já se preocupava em selecionar e valorizar os “diakonos”. Ele dizia: Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva (diakonos).

Nenhum comentário:

Postar um comentário